quarta-feira, 24 de março de 2010

ANS quer limitar tempo de espera por consulta médica

Giovanni Sandes
Jornal do Commercio

O paciente, usuário de plano de saúde, telefona para marcar a consulta médica. Escuta que só há vagas daqui a um ou dois meses. Já é o terceiro especialista que procura e, por isso, se conforma com a data distante. Ciente da dimensão que o problema tomou nos convênios médicos, o presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Fausto Santos, pela primeira vez admitiu preocupação com o tema e disse que o órgão regulador estuda uma norma para limitar o prazo máximo para a marcação de consultas. A ideia, bem recebida pelos consumidores, provoca debates no setor.

“Acho que todo usuário de plano já passou por isso. Enfrentei essa situação de demora ao tentar marcar um neurologista para a minha mãe. E, às vezes, o próprio médico, depois de ouvir que o atendimento é por plano de saúde, agenda lá na frente”, reclama a aposentada Irene da Cunha Andrade, 63 anos.

A afirmação de Fausto Santos sobre os estudos da ANS a respeito da marcação de consultas foi feita em um evento em São Paulo com entidades do setor. Embora ele não tenha estipulado prazo para a edição de uma norma, o assunto chama a atenção porque é um problema muito comum e até hoje nunca havia sido discutido publicamente pela agência.

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