A Federação Nacional dos Médicos vai assumir as negociações entre os médicos peritos e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A solicitação foi feita pelo Ministério da Previdência Social ao presidente da FENAM, Cid Carvalhaes, que ainda esta semana deve se reunir em Brasília com o ministro Carlos Eduardo Gabas, a fim de dar início à intermediação, que visa encontrar uma solução para acabar com a greve da categoria, deflagrada no dia 22 de junho.
O atendimento aos segurados vem sendo feito parcialmente, por decisão da Justiça, que considerou a greve legal, mas determinou que 50% dos médicos, ou seja, 1.850 em todo país, não interrompessem o atendimento nas agências.
Cid Carvalhaes disse que a FENAM vai trabalhar no sentido de que as duas partes cheguem a um consenso o mais breve possível, a fim que os médicos possam retomar o trabalho, cuja greve faz com que mais de 300 mil novos pedidos de auxílio doença fiquem parados.
Os médicos peritos do INSS lutam por melhores condições de trabalho e de atendimento aos segurados. Entre as principais reivindicações da categoria estão a regulamentação das duas horas de atividades diárias, além das seis horas ininterruptas de atendimento nas agências, e mais segurança nos postos, já que não são raros os casos de médicos que sofrem ataques e ameaças por parte de segurados nos seus locais de trabalho. O INSS quer definir o número de atendimentos, propondo 24 perícias diárias por médico. Esta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os peritos do INSS têm autonomia para realizar seu trabalho e definir tempo de avaliação dos candidatos ao auxílio doença.
O atendimento aos segurados vem sendo feito parcialmente, por decisão da Justiça, que considerou a greve legal, mas determinou que 50% dos médicos, ou seja, 1.850 em todo país, não interrompessem o atendimento nas agências.
Cid Carvalhaes disse que a FENAM vai trabalhar no sentido de que as duas partes cheguem a um consenso o mais breve possível, a fim que os médicos possam retomar o trabalho, cuja greve faz com que mais de 300 mil novos pedidos de auxílio doença fiquem parados.
Os médicos peritos do INSS lutam por melhores condições de trabalho e de atendimento aos segurados. Entre as principais reivindicações da categoria estão a regulamentação das duas horas de atividades diárias, além das seis horas ininterruptas de atendimento nas agências, e mais segurança nos postos, já que não são raros os casos de médicos que sofrem ataques e ameaças por parte de segurados nos seus locais de trabalho. O INSS quer definir o número de atendimentos, propondo 24 perícias diárias por médico. Esta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os peritos do INSS têm autonomia para realizar seu trabalho e definir tempo de avaliação dos candidatos ao auxílio doença.
Fonte : Denise Teixeira/FENAM
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