quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Polêmica entre a FENAM e a ANMP é injustificada

Em documento remetido nesta segunda-feira, 23/08, a toda sua diretoria, aos presidentes das federações regionais e de sindicatos médicos e aos médicos peritos da Previdência, a Federação Nacional dos Médicos comprova que a polêmica criada pelo fato de a FENAM ter aceitado a função de intermediar a greve dos peritos do INSS é injustificada.

Através de ofícios, a diretoria da Federação mostra que manteve contatos com a diretoria da Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência (ANMP), incluindo uma reunião na sede da FENAM, no dia 27 de julho, com representantes das duas entidades, portanto antes do encontro com o ministro Carlos Eduardo Gabas, realizado no dia 17 de agosto, em Brasília, no qual o governo apresentou proposta visando ao fim da greve da categoria. Além disso, também foi realizada reunião entre representantes das duas entidades, no último dia 19, na presença dos presidentes do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB), na sede do CFM, em Brasília. Na oportunidade, foi formulado um convite aos representantes da ANMP para a realização de assembleias gerais em todos os estados, com participação e condução das quatro representações, mas houve recusa pela ANMP.

A FENAM mostra, ainda, que a própria ANMP, por meio de ofícios, pede o apoio da entidade sindical. Em um dos ofícios que enviou à FENAM, o de nº 092, de 21 de junho de 2010, por exemplo, a ANMP afirma que “…somente com o apoio de entidades da importância da FENAM, a carreira dos peritos médicos previdenciários poderá alcançar junto ao governo e à sociedade o reconhecimento pelo qual tanto lutamos…”

A FENAM esclarece que entende como intermediação a interlocução entre partes em conflito, desentendimento ou confronto que, por razões distintas, faz prevalecer dificuldades ou até mesmo impossibilidades de diálogo. “Para tanto, ambas as partes podem e devem solicitar a participação de terceiro (s). Foi o que ocorreu”, explica o documento.

A diretoria da Federação Nacional dos Médicos também deixa claro que a proposta apresentada pelo governo “é do governo e não da FENAM”. “Não nos compete formular propostas dessas naturezas, apenas encaminhá-las para apreciação, a quem de direito”, afirma o documento da entidade.

Sobre a intermediação, em seu ofício a FENAM explica que foi solicitada por ambas as partes e que a Federação ouviu as duas partes, se limitando a encaminhar a proposta apresentada.

Para a FENAM, “o momento não é para conflitos unilaterais injustificados, mas, sim, para aperfeiçoamento de propostas, a bem de todos”.

Leia a íntegra do ofício: Ofício 167-2010 FENAM

Fonte: Imprensa FENAM & Blog do Waldir Cardoso


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